A IMPORTANCIA DA LETRA DA MÚSICA
Desde pequeno tenho aprendido com meus pais a analisar aquilo que estou cantando, embora eu não seja nenhum especialista em música, mas tenho crescido na igreja ouvindo-a. Sabemos pelas escrituras que a música tem origem no povo de Deus. O mundo secular deve tudo isso à igreja que desde os tempos passados tem dado grande valor à música.
Vemos que cada momento que surge traz sua própria hinologia (arte de composição de hinos) e um exemplo disso foi no século XV, quando o pré-reformador John Hus, em vez da missa em latim, introduziu várias mudanças como cânticos entoados pelo povo, o que provocou a ira da hierarquia da igreja.
E também nos anos 50 em que surgiu os conhecidos “corinhos”, em que muitas igrejas deixaram de cantar somente os hinos tradicionais e partiram para os corinhos que traziam um novo estilo, com letras mais curtas, fáceis de cantar e ritmo mais animado. E a partir dos anos noventa temos mais uma mudança na música cristã. O interessante é que sempre que surge uma nova hinologia, somos os primeiros a criticar, até pelo fato de muitos serem presos ao tradicionalismo. Sabemos que pessoas tradicionais têm apego e amor às tradições e aos usos antigos, e têm dificuldade em aceitar as mudanças da sociedade a qual pertence a igreja. Por isso, sempre desaprovarão o louvor em suas formas mais liberais. As pessoas aprisionadas na tradição normalmente são carrancudas, proibitivas e quase nunca se emocionam na presença de Deus. Precisamos orar para que essas pessoas sejam libertas do tradicionalismo.
Quando olhamos para as escrituras, vemos que muitas músicas foram escritas, inspiradas em momentos de tribulação, angustia, tristeza, perseguição e também em momentos de alegria. Dois exemplos que encontramos nas escrituras são o cântico de Moisés (Êxodo 15:1~21), que foi de louvor e ações de graças pelo livramento do poderio do Egito, e também Paulo e Silas na prisão (Atos 16:25), que encarcerados, em meio ao sofrimento e dor, louvaram ao Senhor. O que pergunto é: será que o significado da letra da música tem importância?
O que precisamos entender é que aquilo que cantamos nas letras das músicas tem profundo significado no reino espiritual.
Quando cantamos uma heresia, entristecemos ao Senhor e ferimos sua palavra. Alguém poderia argumentar: “Mas não sou teólogo, não percebo essas coisas. Aliás, nem posso mudar a letra da música”. Está certo. O problema não é saber teologia ou mudar uma letra da música. O problema é que precisamos pensar sobre aquilo que cantamos e perguntar ao Senhor se é verdade.
Existem letras que não deixam dúvidas que foram inspiradas por Deus, porém outras são verdadeiras aulas de heresias. No que se refere ao maligno, o inimigo de nossas almas não deve ser mencionado em seus diversos nomes em nossos cânticos, mas se a menção for necessária, que seja de forma a não lhe dar glória.
Não nos cabe citar autores ou cânticos, por questões éticas, no entanto, as igrejas precisam aprender a ser críticas neste aspecto e separar o joio do trigo. O primeiro crivo deve ser o dos ministros de louvor, que devem analisar com cuidado se as letras são verdadeiramente edificantes, se está teologicamente correta e dentro das normas da língua em que foi composta. É preciso vigiar e orar para sempre compor canções inspiradas por Deus.
Por não observar esse fato, muitas igrejas cantam verdadeiras heresias. As mensagens do pastor mais afamado e respeitado são passíveis de toda a crítica, porém as músicas de qualquer compositor passam pelo crivo geral e ninguém tem coragem de contestar.
O que temos visto são ritmos superando as letras, que a cada dia se tornam mais pobres. Precisamos primar pela beleza. Não se busca uma palavra nova, coisas que os compositores não-cristãos fazem constantemente.
Em nosso hinários temos diversos hinos com letras maravilhosas, no entanto, são carregadas de temos teológicos de difícil compreensão. Ao compormos uma música, precisamos escreve-la de forma que todos entendam. Se para nós evangélicos é difícil compreender a letra de algumas dessas músicas, imagine para quem não tem contato com a Bíblia. Oremos para que o Senhor levante compositores inspirados, que busquem em Deus músicas e letras cheias de poesia. Ao usar a cultura de seu tempo e de seu próprio país, eles impressionam os incrédulos, além de renovar e edificar a igreja. Que todos os que buscam inspiração em Deus possam dizer como o salmista no Salmo 22:25: “De ti vem o tema do meu louvor”.
Reforçando o que já tenho dito, que sempre que escrever uma letra de uma música, primeiro busque em Deus, e depois um profissional, ou alguém que conheça profundamente a Palavra de Deus, que possa ajudar a analisar aquilo que foi escrito. Só assim não cairemos na armadilha das heresias.
Autor: Elizeu Lima
Vemos que cada momento que surge traz sua própria hinologia (arte de composição de hinos) e um exemplo disso foi no século XV, quando o pré-reformador John Hus, em vez da missa em latim, introduziu várias mudanças como cânticos entoados pelo povo, o que provocou a ira da hierarquia da igreja.
E também nos anos 50 em que surgiu os conhecidos “corinhos”, em que muitas igrejas deixaram de cantar somente os hinos tradicionais e partiram para os corinhos que traziam um novo estilo, com letras mais curtas, fáceis de cantar e ritmo mais animado. E a partir dos anos noventa temos mais uma mudança na música cristã. O interessante é que sempre que surge uma nova hinologia, somos os primeiros a criticar, até pelo fato de muitos serem presos ao tradicionalismo. Sabemos que pessoas tradicionais têm apego e amor às tradições e aos usos antigos, e têm dificuldade em aceitar as mudanças da sociedade a qual pertence a igreja. Por isso, sempre desaprovarão o louvor em suas formas mais liberais. As pessoas aprisionadas na tradição normalmente são carrancudas, proibitivas e quase nunca se emocionam na presença de Deus. Precisamos orar para que essas pessoas sejam libertas do tradicionalismo.
Quando olhamos para as escrituras, vemos que muitas músicas foram escritas, inspiradas em momentos de tribulação, angustia, tristeza, perseguição e também em momentos de alegria. Dois exemplos que encontramos nas escrituras são o cântico de Moisés (Êxodo 15:1~21), que foi de louvor e ações de graças pelo livramento do poderio do Egito, e também Paulo e Silas na prisão (Atos 16:25), que encarcerados, em meio ao sofrimento e dor, louvaram ao Senhor. O que pergunto é: será que o significado da letra da música tem importância?
O que precisamos entender é que aquilo que cantamos nas letras das músicas tem profundo significado no reino espiritual.
Quando cantamos uma heresia, entristecemos ao Senhor e ferimos sua palavra. Alguém poderia argumentar: “Mas não sou teólogo, não percebo essas coisas. Aliás, nem posso mudar a letra da música”. Está certo. O problema não é saber teologia ou mudar uma letra da música. O problema é que precisamos pensar sobre aquilo que cantamos e perguntar ao Senhor se é verdade.
Existem letras que não deixam dúvidas que foram inspiradas por Deus, porém outras são verdadeiras aulas de heresias. No que se refere ao maligno, o inimigo de nossas almas não deve ser mencionado em seus diversos nomes em nossos cânticos, mas se a menção for necessária, que seja de forma a não lhe dar glória.
Não nos cabe citar autores ou cânticos, por questões éticas, no entanto, as igrejas precisam aprender a ser críticas neste aspecto e separar o joio do trigo. O primeiro crivo deve ser o dos ministros de louvor, que devem analisar com cuidado se as letras são verdadeiramente edificantes, se está teologicamente correta e dentro das normas da língua em que foi composta. É preciso vigiar e orar para sempre compor canções inspiradas por Deus.
Por não observar esse fato, muitas igrejas cantam verdadeiras heresias. As mensagens do pastor mais afamado e respeitado são passíveis de toda a crítica, porém as músicas de qualquer compositor passam pelo crivo geral e ninguém tem coragem de contestar.
O que temos visto são ritmos superando as letras, que a cada dia se tornam mais pobres. Precisamos primar pela beleza. Não se busca uma palavra nova, coisas que os compositores não-cristãos fazem constantemente.
Em nosso hinários temos diversos hinos com letras maravilhosas, no entanto, são carregadas de temos teológicos de difícil compreensão. Ao compormos uma música, precisamos escreve-la de forma que todos entendam. Se para nós evangélicos é difícil compreender a letra de algumas dessas músicas, imagine para quem não tem contato com a Bíblia. Oremos para que o Senhor levante compositores inspirados, que busquem em Deus músicas e letras cheias de poesia. Ao usar a cultura de seu tempo e de seu próprio país, eles impressionam os incrédulos, além de renovar e edificar a igreja. Que todos os que buscam inspiração em Deus possam dizer como o salmista no Salmo 22:25: “De ti vem o tema do meu louvor”.
Reforçando o que já tenho dito, que sempre que escrever uma letra de uma música, primeiro busque em Deus, e depois um profissional, ou alguém que conheça profundamente a Palavra de Deus, que possa ajudar a analisar aquilo que foi escrito. Só assim não cairemos na armadilha das heresias.
Autor: Elizeu Lima
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